Mais uma: a síndrome-mão-pé-boca

Ontem à tarde recebi mais uma ligação da creche do Adriel (sempre que aparece no celular “Creche do Adriel” eu só falto ter um troço). A secretária escolar me trazia uma notícia nada boa. Ao verificarem uma bolha no pé e vários pontos na língua do Adriel (como é que eu não vi isso?!), desconfiavam que ele estivesse com catapora e pediram pare eu ir buscá-lo. Eu e Daniel fomos voando para levá-lo à pediatra. Mesmo por telefone, a médica achou muito difícil que fosse porque ele já tinha tomado a vacina, mas como meu pequeno pega todas as doenças do mundo e já tinha histórico de não reagir à vacina (ele teve rotavírus um mês depois de completar o esquema de vacinação), era melhor comprovar.

Quando olhou pra ele, ela logo deu o diagnóstico: síndrome-mão-pé-boca. Eu acho que 98% das pessoas nunca ouviu falar nessa doença – os outros 2% são pediatras. Eu já tinha ouvido vagamente porque um dos bebês da comunidade do Orkut´tinha sofrido e muito com a doença e agora é a vez do Adriel (por que sempre com ele?!). Para ter uma idéia do que é a tal síndrome, eis a descrição do quadro clínico feita pela Dra. Meire Gomes (para ler mais acesse: http://www.aminatal.com.br/publicacao/maopeboca.htm):

“Febre de intensidade variável. Alguns casos podem ocorrer sem febre. Habitualmente a criança apresenta estomatite (aftas) e gânglios aumentados no pescoço. Surgem a seguir, em pés e mãos, lesões vesiculosas (como pequenas bolhas) branco-acizentadas com base avermelhada, não pruriginosas e não dolorosas. Regridem espontanemante em torno de uma semana.É uma doença benigna, porém são relatados muito raramente casos de complicações como meningite e encefalite.”

Pela descrição parece uma coisa tranquila, mas pense o que significa uma boca de uma criança cheia de aftas. O Adriel tosse tanto com a irritação na garganta que coloca toda a comida pra fora. Além disso, a última noite ele acordou tão desesperado de dor que fomos bater no hospital com ele aos berros e ainda de pijama. Ficamos lá até 1h30 da manhã. Eu nunca tinha visto o hospital tão lotado de bebezinhos dodóis. Não vejo a hora de acabar esse período de chuvas e do Adriel completar 5 anos para ver se diminuem essas doenças loucas e de nomes esquisitos.

EVOLUINDO – Junto com as aftas e as dores, está nascendo o décimo primeiro dente do Adriel. Quando isso vai acabar?

AINDA TRISTE – Antes de ontem saiu oficialmente no site da Previ, a minha convocação para a segunda fase do processo seletivo. Aqui o link pra matéria: http://www.previ.com.br/portal/page?_pageid=56,1015810&_dad=portal&_schema=PORTAL